sábado, 30 de julho de 2011

Bodas de prata de Canindé e Izete


Este cordel foi feito a pedido da amigas: Fátima Barreto, Sonia Silva, Solange e Elba, para homenagear um casal cearamirinense, Canindé E Izete, pelas suas bodas de prata, vinte cinco anos de casados. Desejamos a este casal e a sua família, muita paz, saúde e prosperidade. Visitantes e seguidores leiam o cordel e veja que família bonita, como tudo começou e como vivem.

De uma boa inspiração
Eu vou precisar agora
Para fazer a descrição
Dum senhor e uma senhora
Pediram pra eu escrever
E eu disse o sim na hora.

A pessoa que descrevo
É mais que uma vedete
Na peça teatral da vida
Um erro só não comete
O cordel homenageia
A senhora Maria Izete.

O cordel rende homenagem
A Francisco Canindé
Ótimo pai e bom esposo
Desse jeito ele é
Também bondoso e passivo
Simples, mas cheio de fé.

Como tudo começou
Agora eu vou narrar
Desde oitenta e três
Quando foram namorar
Foi bonito e interessante
Como o cordel vai contar.
                           
Maria Izete Câmara
Casada com Canindé
Ficava sempre à janela
Vejam as coisas como é
Olhava pra ele bem cedo
Antes de tomar do café.
                        
Bem jovem o Canindé
Ficava na mercearia
E Izete na janela
Nem bebia nem comia
Flertando com Canindé
E ele correspondia.

Canindé era apaixonado
Mas a coragem faltava
Nos comícios de Geraldo
Atrás de Izete andava
Quando indagava namoro
Se engasgava e não falava.

Mas Canindé esperto
Ficou a imaginar
Como era que fazia
Para se manifestar
Então comprou um anel
E foi logo presentear.
                              
Pra quem não sabe o anel
Veio lá de Juazeiro
No tempo que Canindé
Era um jovem romeiro
O anel foi o começo
De um amor verdadeiro.

Izete recebeu o anel
Um presente de coração
Viu que Canindé por ela
Estava com boa intenção
E começaram o namoro
Correspondendo a paixão.

Seu Otávio percebeu
Que entre os dois tinha paixão
E pro namoro começar
Deu a contribuição
Foi cupido do casal
Juntou-os numa refeição.

De julho para agosto
Do ano de oitenta e três
Começaram namorar
Não se sabe certo o mês
Namoraram por três anos
Casaram-se em oitenta e seis.
                        
Na época que Canindé
De Izete era namorado
Uma noite na Cohab
O moço foi assaltado
E quando Izete soube
Foi Choro pra todo lado.

Canindé veio machucado
Apenas por um motivo
Para Izete sua amada
Fazer-lhe uns curativos
Pois entre os dois já tinha
Amor muito abrasivo.

Izete e a sua irmã
A área da casa disputava
Por que no mesmo período
A outra irmã namorava
Quem perdesse o espaço
Na presença da mãe ficava.
 
Este casal não ficou
Vendo a banda passar
O que é bom desde o inicio
Os dois souberam procurar
Realizando bem os trâmites
Pra poderem se casar.
             
Seu Mário e Maria Rocha
Deram a Santa Benção
Otávio e Maria Câmara
Também deram permissão
Então este casamento
Foi para a consagração.

Izete com Canindé
Era só contentamento
E o pai da jovem moça
Feliz ao mesmo tempo
Torcia pra que os dois
Fizessem o sacramento.

Canindé nas loja Venâncio
Já estava a trabalhar
Mas queria emprego fixo
Para poder se casar
Então foi para a Cosern
Onde até hoje estar.

O namoro do casal
Terminou em casamento
E a filha Flávia Câmara
Foi o primeiro rebento
A chegada da menina
Aumentou o contentamento.
                         
A segunda filha foi Fábia
Veio com muito amor
Chegou com saúde e paz
Com benção de Deus Criador
Flaviane, a terceira.
Essa o mais novo primor.

As três filhas do casal
Deles estão a se orgulhar
Pois as três têm grande zelo
Esses pais sabem educar
Vejam que bom resultado
As três sabem caminhar.

Parabéns para o casal
Izete e Canindé
Vinte cinco anos juntos
Unidos por amor e fé
Afirmo para os leitores
Feliz esse casal é.

De Canindé e Izete
Todos conhecem a união
Pois os dois são semelhantes
Em alma e coração
Por isso que suas filhas
Tem bonita educação.
                        
O que diverge entre os dois
É apenas a profissão
Canindé, eletricista
Izete da educação
Cada um no seu trabalho
Sentem é satisfação.

Aonde os dois estão
Encontramos alegria
Tanto faz ser no trabalho
Na praia ou na moradia
Assim é a vida dos dois
Tem esse humor todo dia.

Seu Francisco Canindé
Um homem de grande valor
Gosta muito do respeito
Também é respeitador
É passivo e ordeiro
E muito acolhedor.

Izete Grande mulher
Maior é seu coração
Para Canindé e filhas
Faz tudo com dedicação
O que se ver na família
É uma bonita união.
                       
Izete além de prestativa
É uma grande educadora
É competente e responsável
Excelente professora
Tem o aval de Canindé
E é empreendedora.

As amigas e comadres
Tem-lhe admiração
Por que em qualquer evento
Dá grade colaboração
 Está pronta pra ajudar
Em toda situação.

Canindé e Dona Izete
Bons para as filhas são
Para os amigos leais
São mais que anfitrião
Na casa, praia ou fazenda
É ótima a recepção.

Quem conhece Canindé
Sabe que ele é bondoso
E Izete acha mais
Diz que ele é gostoso
E muito carinhosamente
Ainda o chama de idoso.

Por estas bodas de pratas
Que estão a comemorar
Vocês têm grandes amigas
O nome delas vou citar
As quais pediram o cordel
Pra lhes homenagear.

Solange e Fátima Barreto
Elba e Sônia Maria
Vocês fazem bordas de pratas
E elas sentem alegria
Estão vibrando e dando salvas
Pela bonita harmonia.

Viva a família Câmara
Viva a família Paulino
Dois membros dessas famílias
Se uniram pra um destino
Esse bonito romance
Tá confirmado, eu assino.

Viva a Canindé e Izete
Viva as filhas e ao amor
Todos pedem para Vocês
A benção de Deus Criador
Recebam também as vivas
E um abraço do autor.
                      
Autor: Cosme Lopes


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