sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ZÉ JOÃO E JOSEFA, EXEMPLOS DE VIDA


Este cordel é uma homenagem que faço a José Chaves (vulgo Zé João) e Josefa Lopes meus pais. Conto aqui a história de amor e de realização deste casal que tiveram uma grande quantidade de filhos e souberam, mesmo sem terem conhecimentos formais, educar, transmitir carinho, amor e bons valores. Todos os seus filhos hoje vivem dignamente conforme o que os pais ensinaram. Leia e conheça essa  bela história. 


Nasci lá dentro do mato
Sou filho de agricultor
Que nascimento engraçado
Minha mãe nem sentiu dor
Quando cheguei ao mundo
Meus pais louvaram ao Senhor.

Meus pais louvaram ao Senhor
Por este filho esperado
E pediram logo graças
Pra Eu ser abençoado
Ser sucedido na vida
Amável, amante, amado.

De tudo que foi pedido
Sei que estou recebendo
Hoje sou dono de mim
A Deus tou agradecendo
Se sou feliz também sei
É por que tou merecendo.

Sou filho de agricultor
E não quero me exaltar
Tudo que Eu vou fazer
Ponho Deus em primeiro lugar
Para todos os projetos
O meu Deus me abençoar.
               
Sou pequeno, mas não perco.
Já mais a minha humildade
Minha família é simples
Porém cheia de bondade
Trabalha para viver
Usando a dignidade.

Tenho a felicidade
De ser filho de agricultor
Um homem simples e bom
Honesto e trabalhador
É satisfeito com a vida
E conhece a Deus Criador.

Minha mãe, Josefa Lopes
Uma mulher de prudência
Criou os quatorzes filhos
Com amor e paciência
Vencendo adversidade
Usando a inteligência.

Quem conhece minha mãe
Vê que ela tem ternura
É uma bela mulher
Digna, honesta e pura
Tem fé em Deus, é amável.
Percebe-se sua candura.
               
Por todos os filhos tem
Carinho respeito e amor
As coisas mais importantes
Para todos ela ensinou
Respeito, dignidade
Educação e bom valor.

Hoje todos os seus filhos
Vivem com dignidade
Todos são donos de si
Só não são celebridade
Mas buscam a harmonia
A paz a felicidade.

Meus queridos pais não têm
Nível de escolaridade
Mas no lar nunca faltou
Princípios e honestidade
Nos ensinaram  trabalhar
E o que é prosperidade.

A partir de agora falo
Uma história de amor
Entre José e Josefa
Duas pessoas de valor
Esse casal é espelho
Ambos vivem com primor.

No inicio dos anos sessenta
Do nosso século passado
Zé João e Josefa Lopes
Ficaram enamorados
O negócio foi tão bom
Por mim agora é narrado.

No ano sessenta e cinco
Pensaram em casamento
Aí foram pra igreja
Pra fazer o sacramento
Onde até hoje cumprem
Cada um seu juramento.

Construíram uma família
Perfeita e Equilibrada
Onde cada um dos filhos
Tem a vida estruturada
A missão desse casal
Já está concretizada.

Sentem orgulho dos filhos
Pois todos são de benção
Por isso é que afirmo
Cumpriram bem a missão
Criar e educar a todos
É mais do que vocação.

Agora eu vou contar
Um pouco dos meus irmãos
Dos que vieram ao mundo
Pra serem filhos de Benção
Bem cuidados e amados
Por Josefa e Zé João.

O filho Fernando Lopes
Foi o primeiro rebento
A chegada do menino
Um grande contentamento
Pra meu pai e minha mãe
Um grande contentamento.

Foi um menino levado
Foi também agricultor
Jogou muito futebol
Foi um grande agricultor
É pedreiro e marceneiro
E hoje é vendedor.

Nasceu em sessenta e seis
Dia trinta de janeiro
Da linda casa dos meus pais
Foi o primeiro hospedeiro
Por Fernandes, os seus pais
Tem um amor verdadeiro.

Fernando hoje é casado
Com Maria da Conceição
Filha de Cosma e seu Chico
E é filha de benção
Regis, Daiane e Vitor
Filhos deste casal são.

Maria Clara foi
A segunda filha do casal
Nasceu em sessenta e sete
Mas foi pra Deus Paternal
Hoje sentimos saudades
Por não viver no local

Maria Vilani Lopes
A terceira que chegou
Aprendeu a fazer tudo
Minha mãe bem ensinou
Quando era adolescente
Um casamento arranjou.

Nasceu em sessenta e oito
Em dezenove de abril
No dia só foi alegria
Pela filha varonil
Essa mulher é guerreira
Vive no meio do Brasil.

Vila casou muito nova
Fazendo bonita cena
Dela nasceu Fabiana
Que não tá na vida terrena
Mas criou o Eduardo
Ézio e Fernanda Milena.

Depois veio José Helmas
Menino de entreveiro
Com ele trabalhei junto
E joguei bola no terreiro
Hoje é pai de três filhos
Agricultor e pedreiro.
               
Quatorze de novembro foi
A data de seu nascimento
Do ano sessenta e nove
No registro sou atento
Esse homem é brilhante
Também cheio de talento
               
Zé Helmas casou com Ozelita
E um ao outro é fiel
Já tiveram até três filhos
Telma, Débora e Daniel.
Hoje o casal é feliz
Com a benção de São Miguel.

Dolivam o quinto filho
Seguiu seu itinerário
Foi embora do lugar
Em transporte rodoviário
Lá em São José dos Campos
É um forte empresário.

Nasceu aos vinte seis de junho
Do ano setenta e dois
Casou com Kátia Suely
Veja o que veio depois
Gustavo Andre e Aline
Filhos deste casal sois.

Cosme Lopes, sexto filho.
Esse é o mais popular
Conheceu a literatura
Não parou mais de estudar
Pensa nos pais e irmãos
E escreve pra homenagear.

Nasceu em setenta três
Dia sete de setembro
Comemoro essa data
Todo ano eu me lembro
Faço festa pra família
E convido outros membros.

Cosme é casado com Mara
Uma mulher muito bonita
Com ela já tem três filhas
Cinara e Maria Rita
Beatriz Teófilo Lopes
Assim este cordel cita.

Maria Salomé Freitas
É uma filha danada
A qual carinhosamente
Eu a chamo de Melada
Pra ajudar aos meus pais
Ela está preparada.

Nasceu em setenta e quatro
Em outubro, aos vinte e um.
Riso, alegria e prazer.
Pra Melada é comum
Peculiar como ela
Dos irmãos não tem nenhum.

Melada casou com Wellignton
E o negocio lá foi bom
O casal teve três filhos
Falo em Wagleson
Ainda em Hélida e Naiara
Hoje a fala é nesse tom.

O oitavo filho é bom
Seu nome é Abraão
Em menino foi vaqueiro
Teve essa profissão
Todos nós falamos assim
É um querido irmão.

Em novembro de setenta sete
No dia quatro ele nasceu
Foi uma grande alegria
A Deus, meus pais agradeceu
Muito animado e feliz
No nosso meio ele cresceu.

Hoje mora em São Paulo
Faz tempo que é casado
Com a senhora Santelma
Estão quase realizados
Em dois mil e seis veio Arthur
E é um filho bem amado.

Na casa dos nove veio
O simpático Samuel
Às vezes quer ser poeta
Porém não faz um cordel
Como filho, esposo e pai.
Nunca manchou o papel.

Nasceu em setenta e sete
Aos vinte e três de março
Dialoga com o povo
Em todos dá beijos a abraço
Devido esse carisma
Não tem nenhum embaraço.

Casou-se com Sandra Lopes
Com quem tem só um pupilo
Esse menino bonito
Tem o nome de Danilo
Deus abençoe aos três
Pra na vida não ter grilo.

Josefa Joelma Lopes
É uma mulher descente
É muita trabalhadeira
Fala sempre o que sente
Na Divindade Celeste
Tem uma fé bem ver mente.

Nasceu em setenta e oito
No dia trinta de abril
Bem jovem saiu de casa
Foi andar pelo Brasil
Pra ela tudo é azul
Brilha mais do que anil.

Joelma está casada
Com o senhor Antonio Lopes
Tem o filho Jeovane
Essa família é forte
E todos os anos ela vem
Pro Rio Grande do Norte.

O décimos primeiro filho
Te digo como ele é
É bom, calmo e prudente.
É um homem que tem fé
O simpático e atencioso
Tem o nome de Noé.

Do ano setenta e nove
Nasceu aos dez de dezembro
Esse homem é moço
Desta data ainda lembro
Caro leitor acredite
Sei o que estou dizendo

Noezinho se casou
Com Damiana Cristina
Já tem até uma filha
E deram o nome Sabrina
Essa família recebe
A Santa Proteção Divina.

Tenho uma irmã danada
Valente,as vezes profana
Tem esse temperamento
Mas também é bacana
A caçula dos meus pais
É a Senhora Ozana.

Em dezembro de oitenta
Ozana Lopes nasceu
Foi no dia vinte e oito
Quem registra aqui sou eu
E na vida desta mulher
Milagre já aconteceu.

Ozana Lopes casou-se
Com o senhor  Cosme José
Eles são abençoados
A pedido de quem tem fé
Estão vivendo em paz
Por que Jesus Cristo quer.
               
Tem um cara engraçado
Que faz parte do plantel
Aqui vão as minhas vivas
Para Antonio Natanael
Esse se quisesse era
Um excelente menestrel.

Aos vinte seis de abril
O dia do seu nascimento
Do ano oitenta e dois
No papel tem esse assento
Pra quem for leitor eu digo
Natanael tem talento.

Casou com Edna de Lúcia
Essas duas são gente fina
O casal tem Gabriel
Estão cumprindo a sina
Por que as coisas acontecem
Do Jeito que Deus determina.

Um dos filhos mais bonitos
De Josefa e Zé João
É o galã da família
Por que ele é lindão
O nome dele Jorge
Chamam de Joba e Jorjão.

Nasceu em oitenta e cinco
Aos vinte e três de janeiro
Aprendeu desde criança
Que tinha que ser guerreiro
E de todos os irmãos
Aprendeu a ser parceiro.

Em junho de dois mil e onze
De São Paulo veio pra noivar
Com a jovem Sulliane
Em dezembro vem casar
Seu Macário e os meus pais
Ambos estão a abençoar.

E pra terminar a prole
Desse bonito casal
Veio Felipe Lopes Chaves
Hoje um homem legal
Que vive muito contente
Em São Paulo, Capital.

Aos cinco de agosto foi
A data do seu nascimento
Do ano oitenta e nove
Um grande contentamento
Ele veio para fazer
Da família o encerramento.
               
Felipe casou com Edilene
E de Deus tem a benção
Estão esperando a filha
Que está em gestação
Que se chamar Nicole
Conforme combinação.

De Zé João e Josefa
Descrevi a descendência
Quarenta e sete anos unidos
Com uma boa convivência
Que cada filho aprenda
A viver com tanta prudência.

Todos os filhos dos meus pais
Sentem por eles amor
A José e a Josefa
Nós sabemos dá valor
O convívio familiar
É muito encantador.

Entre todos da família
Existe boa amizade
Aprendemos com meus pais
O que é fraternidade
Deus abençoe que exista
Essa linda reciprocidade.

Quem quiser se espelhar
Numa família de benção
Para educar bonito
Igual Josefa e Zé João
Dialogue com os filhos
E peça de Deus a proteção.

Cada filho e cada neto
Neste cordel foi citado
E por Josefa e José
Todos são abençoados
E por Cosme Lopes, o poeta
Estão todos mencionados.

Em Lagoa de Dentro e região
José e Josefa são queridos
Durante a vida inteira
Souberam fazer amigos
E agora no mundo intero
Eles serão conhecidos.

Poeta Cosme Lopes

terça-feira, 4 de outubro de 2011

FESTA AGOSTINA DA E.E.MONSENHOR CELSO CICCO 08 DE AGO DE2008


Este cordel foi um convite para a festa junina da Escola Estadual Monsenhor Celso Cicco no ano de 2008. Foi intitulado Festa Agstina.  Devido à impossibilidade de o evento ter sido realizado no período junino, foi transferido para o mês de agosto. O cordel ficou muito bonito e todas as pessoas que ganharam esse convite gostaram e compareceram.  A festa foi um sucesso. A arte gráfica de Antonio Vital.  Deleite-se com mais um cordel do poeta Cosme Lopes.

VALORIZE A CULTURA POPULAR
LEIA CORDEL. LER É CULTURA 
 
Autor: Cosme Lopes


Sou Monsenhor Celso Cicco
Venho prazerosamente
Convidar pra uma festa
Vá! Se faça presente
Queremos sua presença
Junto com a nossa gente

É a festa agostina
Referente ao São João
Você indo vai gosta
Terá grande animação
Com forró pé de serra
Pra chamar sua atenção

Comidas típicas, forró
Isso não irá faltar
Junto vem uma quadrilha
Pra todo mundo dançar
Tem até bebida quente
Pra quem quiser se animar

Monsenhor faz festa boa
Pra quem for ficar feliz
Quem fala é o cordel
Ele garante o que diz
Leve a sua família
Divirta-se e peça bis

É no Centro Esportivo
Que irá se realizar
Dia oito de agosto
Venha pra participar
Você indo a essa festa
O Monsenhor vai gostar

A quadrilha dos alunos
É gostoso observar
Uma dança a caráter
Pra todos se encantar
Lá terá jovens bonitas
Pra os moços namorar

Além do que já falei
Faço outra afirmação
Depois que comer e beber
Vem uma nova atração
A corrida de um bingo
Com grande premiação

Monsenhor abre os braços
Pra poder te receber
Ao sentir sua presença
Nós sentiremos prazer
E fazemos sempre o melhor
Para a cidade crescer

Nós trabalhamos em prol
De uma boa educação
E também oferecemos
Esporte e recreação
E uma festa agostina
Com estilo de São João

Com este cordel você
Por nós está convidado
E vamos juntos brincar
Sair de lá saciado
Ao ver você chegar
Ficamos gratificados

Uma festa pra família
Adolescente, criança
Com comidas e bebidas
Festejos, forró e dança
Vem satisfazer o ego
E ainda encher a pança

Cavalheiros de chapéu
E as damas vão de trança
Essa festa vai ser boa
E ficará na lembrança
De adultos e idosos
Rapaz, moça e criança

Você pode até levar
Os da sua instituição
Forme uma caravana
E terá nossa atenção
Pois convidamos você
Com amor e satisfação

Venha, Ceará-mirim!
Festa agostina dançar,
Lá no Centro Esportivo,
Monsenhor vai esperar
É logo no dia oito
Venha pra comemorar

Nossa festa agostina
Pode virar tradição
Sendo no mês de agosto
Com estilo São João
Unindo-se ao folclore
Numa bela união

Porque nossa missão é:
Ofertar satisfação
Seja dentro da escola
Ou com grande atração
Chamando todo o povo
Da cidade e região

Somos a grande família
Primamos por formação
Para Ceará-mirim
Levamos evolução
Na construção do saber
Arte e humanização

Então venha preparado
Pra com a gente se unir
Pois, com essa família
Você vai se divertir
Beber, dançar e brincar
Ficar feliz e sorrir

Meus amigos e irmãos
Já podem se preparar
Traga paz e amizade
Para confraternizar
Com os cearamirinenses
Que conosco vão estar

Essa festa será boa
Você não pode perder
Digo: Indo vai gostar
Sentirá muito prazer
Porque as coisas bem feitas
Monsenhor sabe fazer

O Monsenhor hoje brilha
Na terra dos canaviais
Pois nesta escola tem
Grandes profissionais
Professores muito bons
E também intelectuais

O que a escola faz
É pra sua satisfação
Seja na sala de aula
Ou em comemoração
Em tudo abre as portas
E recebe a população

A festa agostina tem:
Arte, cultura, paixão.
Alunos e professores,
Cortesia, educação
Alegria e respeito
Prazer e satisfação

A quadrilha dos adultos
Será muito engraçado
A mulher pega o homem
E a moça o namorado
Todos vão ficar felizes
Com rastapé arrochado.

O churrasquinho assado
Vamos também garantir
Para a felicidade
Dia oito você sentir
Indo pode encontrar
Meios pra se divertir

Indo pode encontrar
Muitos motivos pra rir
Pois terá umas surpresas
As quais não vou proferir
E objetos com o bingo
Ainda pode adquirir

Só vou dizer uma coisa
Para sua admiração
E vai haver um momento
Pra uma nova atração
As charadas engraçadas
Piadas e adivinhação

Você não pode perder
Nossa boa animação
É uma festa agostina
Veja a nossa criação
Desse acontecimento
Feito pela Educação

Para ir a nossa festa
Peço não tenha receio
Além de atrações citadas
Tem ainda os sorteios
E para ser premiado
Tem que estar nesse meio

Temos uma bicicleta
E um liquidificador
Um ferro para passar
Vídeo game, que primor
Isso na festa agostina
Da Escola Monsenhor

Portanto caro amigo
Você está convidado
Através deste cordel
Assim ele foi pensado
Mostrando a nossa arte
Cultura, prazer e grado.

Me despeço de vocês
Levando o meu abraço
Sou o Senhor Celso Cicco
Tudo que é bom, eu faço
Vá para a nossa festa
Fortificar nosso laço